Tudo começou a virar prática quando ganhei minha primeira boneca, por volta dos 3 anos. Assim como minhas amigas, nessa idade eu também já aprendia a cuidar de alguém que dependia de mim. Empurrava carrinho, dava banho, trocava roupa, cuidava do cabelo. Quando estava boa nisso e alcancei o instinto materno, pude avançar de nível, então vieram as panelinhas.
Meu irmão era pouco mais novo que eu e, assim como seus amigos, brincava com uns carrinhos – aprendia sobre peças, velocidade, espacialidade. Ele também ganhava uns brinquedos de montar e criar objetos. Não tenho o que reclamar dos meus pais, eles me deixavam brincar de tudo, mas curiosamente algo já estava definido. Quando cresci mais um pouquinho ganhei um Tamagoshi – aquele bichinho virtual que precisava ser cuidado-, que a maioria das meninas tinha (e os meninos não curtiam).
Eu adorava ler! Tinha em casa uns livrinhos, e lembro das…
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